terça-feira, 17 de abril de 2012

Tudo é ritmo, trabalho e movimento!

Como dissociar esses três elementos de nossas vidas? É quase que impossível. É algo intrínseco ao homem.  O corpo sinaliza um ato antes mesmo que tenhamos conhecimento e consciência do movimento. Nos permitindo responder as informações das quais há necessidade de trasmitir.O nosso corpo sente  dor por exemplo, e se não houvesse dor não haveria a experiência. O corpo está presente em tudo.
Lendo um texto em certa ocasião a respeito dos grandes nomes da dança moderna, percebi que os nomes que eram mencionados , especificamente um dançarino que redefiniu a forma de pensar a dança na qual chamamos hoje de Dança Contemporânea, instituiu uma nova linguagem corporal na dança partindo desde movimentos "primitivos" ao mais sofisticados e com isso, estabeleceu-se um método que possibilitou a Terapia trabalhada  nesses movimentos , pensando evidentemente no contexto ao qual  ele vivia, a modernidade. Rudolf Laban, é o seu nome, teórico do Movimento e Educador.
 A intenção aqui não seria discutir  os seus métodos. A questão é, será que ele identificou algo de novo sobre a nossa relação com o corpo? Sim, se observamos que ele vai tratar dessa questão tendo como ponto de partida o homem Ocidental e todo o seu aparato social e psicológico, entretanto em se tratando de  termos científicos, ele não fez nada mais e nada menos do que reproduzir  o que já era vivido em África, por exemplo. O educador do corpo trouxe para a atualidade um conhecimento que toda uma comunidade africana vivência através de seu contato diário com a natureza e com todo o seu acúmulo de experiência como homens pensantes em uma sociedade muito diferente da que estamos.
Infelizmente, esses nomes dos quais nos deparamos em livros e ditos como pioneiros no ensinamento de tudo são considerados referênciais para levarmos ao longo de  nossas vidas , no entanto, não fomos ensinados e sim, programados para não identificarmos a verdade acerca da origem de todo esse conhecimento que é apreendido por nós. Somos os sujeitos e nunca os agentes da história que portanto, se torna superficial  ou melhor, mentirosa.!
Esse vídeo é sensacional e traduz muito bem o que estou tentando dizer.


"Nosso corpo é o templo do conhecimento" Provérbio Egpício"

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